Sabe quando ao final de um dia, cheia de gripe, suor infinitamente mais denso por causa da "maledeta" supracitada, parecendo que cada metro são quinze quilômetros percorridos, a gente ainda tem que ter força para o terceiro turno, cuidar de casa e tal? Não sei de onde mas as forças surgem.
E assim tem sido, ao longo deste tempo em que sou mãe, provedora, dona-de-casa, guardiã do meu nariz, de um narizinho de sete anos e quatro focinhos felinos.
As caixas de areia, os potes de ração e a água sempre novinha não se fazem e nem se limpam sozinhos.
Tampouco a mochila da Rafaela, o acompanhamento do tema e das leituras, cuidado com o uniforme, a atenção que ela precisa.
O ônus de se ter liberdade, sem ser controlada, é que nessas horas de necessidade, que eu precisava me alojar num quarto ventilado e adormecer até melhorar, não posso.
Pois é... estou muito cansada. Deveras estafada e preciso desacelerar.
Mas acho que assim que a gripe ceder eu ficarei mais animadinha, com gás para as coisas rotineiras e extras.
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Um adendo: mãe, não te preocupa! Não farei nenhuma besteira!!!! Te amo!