terça-feira, 28 de outubro de 2008

Minha filha


24 de setembro de 2002, 18:35 da tarde. Veio ao mundo aquela que mudou minha vida, e modificou tudo que eu imaginava para mim um dia: Rafaela. Tão pequenina, tão frágil nos seus 1,640Kg e 40 cm de comprimento... sim... ela nasceu um pouco antes do tempo por causa da minha placenta. Foi direto para incubadora e teve que fazer dois Apgar. Permaneceu na CTI Neo-Natal do Hospital durante 15 dias, até atingir 2 Kg para poder ir para casa.
Lembro que ao entrar na sala de recuperação, meio "grógue" ainda, eu só pensava que queria tanto tê-la nos meus braços, beijá-la, acarinhá-la... mas não podia. Chorei baixinho. Escutava outras mães com seus bebês chorões e fiquei mais triste ainda. Mas era necessário e graças a isso ela está aqui hoje, forte e feliz!
Cada dia que passava, cada chegada ao Hospital era uma comemoração. Ela se superava, minha pequena guerreirinha, e, há cada dia, ía crescendo mais e mais.
Lembro como se fosse hoje. No dia da alta a doutora pesou e deu 2.040 g na balança. Chorei de alegria e ela foi liberada. Saí do Hospital, sozinha, com ela nos braços, peguei um táxi e chegamos na nossa casa enfim! Que eu me lembre, este dia foi o mais feliz da minha vida, aquele dia que a satisfação explodia nos meus olhos, no meu coração e na minha alma!
...
Rafaela cresce todos os dias e me surpreende muito. Ela é uma criança, e como tal brinca, enche a casa e faz algumas artes. Mas no geral é uma menina calma, amável e carinhosa, que gosta muito de me ajudar, de estar comigo, ficar pertinho de mim.
Eu só posso agradecer todos os dias por ter uma filha companheirinha e delicada como ela.
Te amo, minha filha, para sempre e cada vez mais!
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Beijins
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