sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Meus filhos felinos

Bom, vou contar um pouco dos meus felinos então:
Nelson - adotei o Nelson antes de ele nascer. Explico: em 2006, meu ex-marido saiu de casa e ficamos apenas eu e minha filha. Resolvi que era hora de ter um animalzinho. Nunca tinha tido gatos na vida, fui criada em meio de pessoas com restrições a gatos, um monte de idéias errôneas sobre eles. Imaginei um cãozinho mas ele ficaria sozinho muito tempo do dia e não queria um animal que sofresse. Foi quando uma colega disse que sua gatinha tinha bebês e logo nasceriam. Adotei o Nélson prontamente e só depois contei para Rafaela que teríamos um novo integrante em casa. Ela foi comigo conhecê-los quando nasceram, tão pequeninos, três bebês: uma trica e dois frajolinhas! Eles ficaram dois meses mamando e contávamos os dias para buscá-lo. Nasceram em setembro e em novembro fui eu e a Rafa, abaixo de chuva, de táxi com a casinha pegar o menino. Chegando lá, pensei com meus botões, pobrezinho, vai ficar tão solitário. Resolvi trazer a Abelha (triquinha) para casa junto. E foi assim o começo de minha adoração e paixão por gatos. Serelepes, sempre pulando e correndo para lá e para cá. A Abelha mais ativa e o Nélson mais folgadão como é até hoje. Ocorre que no mês de fevereiro de 2007, a Abelha apresentou um comportamento esquisito, comeu várias Pollys da Rafaela, além de mordê-la. Eu como uma boa inexperiente fiquei assustada. Minha mãe encontrou uma adotante que recém tinha perdido sua gata de 11 anos, levando a Abelha para ela. Ela não foi castrada logo e teve filhotinhos. Hoje vive bem, está castrada, com uma família e uma irmã adotiva na cidade de minha mãe. O Nélson? Triplicou de tamanho, tem 2 anos e 3 meses e 7,5 Kg... é o rei da casa, primogênito muito amado. Atende por vários apelidos: Nélbi, Nelsitis, Nerso.... meus vizinhos acham que ele é o meu marido, porque vivo falando com o tal Nélson. Ama caixas, elásticos, borrachinhas. Atiro para ele e ele trás de volta para atirar de novo! Uma figura! Nunca me arranhou (exceto num banho mal fadado) e nunca mordeu!
Alemoa - esse ano de 2008 foi muito marcante pois adotei meus outros dois filhos felinos. A Alemoa foi um namoro de tempo... sempre achei charmoso gato laranja. Um dia, olhando sites de adoção, encontrei a fotinho e a historinha triste dela. A Moa foi criada num condomínio, sendo alimentada por alguns moradores e maltratada por outros tantos. Mas ficava por ali onde tinha comida certa. Um dia, numa reunião de condomínio, o homem que a divulgou para adoção foi informado que ela seria banida ou sacrificada porque os outros condôminos não a queriam mais circulando por lá. Ele se apavorou mas como tinha outros três em casa, não conseguiria mantê-la nem adotá-la. Conseguiu um lar temporário, numa casa com muitos cães e gatos. A Alemoa passou 15 dias atrás da geladeira. Foi quando entrei em contato e interessei-me por ela. Ele foi correndo buscá-la em Guaíba e trouxe para Porto Alegre aqui em casa. Lembro copmo fosse agora. Era sexta de noite, inverno, ele veio com a mulher dele. Abriu a caixinha de transporte e saiu aquela coisa maravilhosa e TODA laranja. Começou amassar pãozinho no assoalho, acreditam??? Bom, mas nem tudo foram flores: ela demorou a se adaptar. Se escondia embaixo da cama. Ficou no meu quarto quase um mês. De repente, num dia de sol, resolveu dar seu passeio pela casa e ignorou o Nelson! Ela tem uma personalidade muito reservada. Adora um cafuné e quando não quer mais, sai. Ela não brinca muito e adora dormir. É o passatempo favorito dela. No início me mordia constantemente e me machucava. Acho que sofreu tanto que nem chega perto da porta e das janelas. Amada! Tem uns três anos. Dei dia 25 de dezembro como seu aniversário!
Bartolomeu - foi uma adoção de susto. Quando vi a foto dele em junho, me apaixonei. Ele veio de uma amiga do Rio de Janeiro. Ele foi encontrado por ela na rua, parece que pelo estado geral dele, ele devia ter tido um lar porque foi super-dócil desde a captura. Ele chegou aqui como se a casa fosse dele. Nunca vi uma adaptação tão rápida. Ele se escondeu algumas vezes, mais nada. Hoje é seguidor do Nelson. De longe o mais brincalhão, conversador, e vive me seguindo quando não está brincando com o Nelson ou alguma bolinha por aí. Ele é o mais arteiro: quebrou uma fechadura, quebrou meu arranjo da sala, derruba as coisas que estão na mesa... um safadinho!!! Que eu amo de paixão. Tem aproximadamente dois anos parece! Dei o dia 25 de setembro, que foi o dia que foi encontrado pela Tati, como sendo seu aniversário.
Comentários
4 Comentários

4 comentários:

  1. ora, ora, ora, aqui estão os famigerados! coisas fofas!
    tenho um laranjinha (que também possui uma história de sustos e medos) e uma preta que parece gente!
    te adicionei no orkut, lá você poderá vê-los melhor... um beijo e bom fds! :)

    ps- sua filha também é um luxo, como ela parece com vc!!! quantos anos tem rafaella?

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  2. Adorei a historia dos teus gatos,parabéns!

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  3. amigaaaaaaaaaaaaa, adorei o post!!!

    MAs é dia TRINTA e não 25... hahahaha


    Beijinhos

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  4. Marilia, seus filhos são lindos. Já disse isso lá no grupo do yahoo e vim aqui dar uma espiada no seu blog. Adorei!
    Beijão e Feliz Ano Novo prá todos Vcs!!!
    Daniela, Leleka e gataiada!!

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=^o^=