Amanhã, quinta, 18:15 embarco pro Rio para o CEN (Cat Encontro Nacional da Lista Gatos)!!!!!!!!
Vai ser meu segundo, e estou tão contente!! Reencontrar gateiras amadas, conhecer outras ao vivo! Showwwwwwwwww!!!! Deixo aqui um texto que a Jeanne postou na lista hoje de um autor desconhecido, que eu amei!
Fui e até a volta com mil novidades e fotos...
...
Ora ,Gatos!
Gatos... Melhor não tê-los?
O poeta não viveu o bastante para responder à pergunta.
Mas se não os temos, como sabê-los na estirada lassidão da preguiça perpétua?
Como adivinhá-los montanhas de músculos pôr baixo de pêlos?
Como aproveitar a inocência em estado bruto pôr trás de cada sinuoso movimento?
Ah, dúvida maior, como conhecer os homens sem conviver com um gato?
Gatos, melhor tê-los. E tê-los é sabê-los elegantemente higiênicos, ciosos de cobrir o cocozinho com discrição. Tê-los é compreender toda a delícia do espreguiçar-se até o último feixe de músculos. É ter inveja daquele dormitar sem pressa - o cochilo saboroso dos que não correm pra lugar algum.
Ter gatos é uma lição de higiene. É ficar surpreso com os banhos sucessivos, em demonstrações de contorcionismo circense (E nós, pobres humanos, nos vemos em maus lençóis para lavar as costas).
Tê-los é compreender a essência da polidez. É se transformar num atento observador só para usufruir da graça de ver os bichanos comendo: aquela incomparável fleuma de saborear o alimento com vagar ensina que comer é uma arte e que, como tal, deve ser cultuada (e nessa hora, em especial, eles são lordes e ladies com guardanapos de linho no colo).
Gatos, gatos. Como não tê-los? Como perder a chance de vê-los andar com a elegância toda do mundo? Como ficar sem ouvir os ronrons de felicidade?
Sim, é melhor tê-los. Sobem pôr tudo. Vasculham todas as gavetas. Afiam as unhas no pobre sofá da sala. Enchem de pêlos as visitas. Derrubam a casa. Ah, Deus do céu, mas quando um gato nos olha... Um só instante e aquela deferência de prestar atenção emnós (nós que nem somos seus donos; somos os seus possuídos).
E quando eles vêm, matreiros, se esfregando pelos tornozelos, fazendo com que quase se perca o equilíbrio? Aí, nós humanos, sentimos que temos participação no mundo. Neste momento - mais que nunca - estamos próximos da perfeição da criação.
Ora, gatos!
Gatos? Sim, melhor tê-los, sabê-los e, inevitavelmente, amá-los...
(Autor desconhecido)
Gatos... Melhor não tê-los?
O poeta não viveu o bastante para responder à pergunta.
Mas se não os temos, como sabê-los na estirada lassidão da preguiça perpétua?
Como adivinhá-los montanhas de músculos pôr baixo de pêlos?
Como aproveitar a inocência em estado bruto pôr trás de cada sinuoso movimento?
Ah, dúvida maior, como conhecer os homens sem conviver com um gato?
Gatos, melhor tê-los. E tê-los é sabê-los elegantemente higiênicos, ciosos de cobrir o cocozinho com discrição. Tê-los é compreender toda a delícia do espreguiçar-se até o último feixe de músculos. É ter inveja daquele dormitar sem pressa - o cochilo saboroso dos que não correm pra lugar algum.
Ter gatos é uma lição de higiene. É ficar surpreso com os banhos sucessivos, em demonstrações de contorcionismo circense (E nós, pobres humanos, nos vemos em maus lençóis para lavar as costas).
Tê-los é compreender a essência da polidez. É se transformar num atento observador só para usufruir da graça de ver os bichanos comendo: aquela incomparável fleuma de saborear o alimento com vagar ensina que comer é uma arte e que, como tal, deve ser cultuada (e nessa hora, em especial, eles são lordes e ladies com guardanapos de linho no colo).
Gatos, gatos. Como não tê-los? Como perder a chance de vê-los andar com a elegância toda do mundo? Como ficar sem ouvir os ronrons de felicidade?
Sim, é melhor tê-los. Sobem pôr tudo. Vasculham todas as gavetas. Afiam as unhas no pobre sofá da sala. Enchem de pêlos as visitas. Derrubam a casa. Ah, Deus do céu, mas quando um gato nos olha... Um só instante e aquela deferência de prestar atenção emnós (nós que nem somos seus donos; somos os seus possuídos).
E quando eles vêm, matreiros, se esfregando pelos tornozelos, fazendo com que quase se perca o equilíbrio? Aí, nós humanos, sentimos que temos participação no mundo. Neste momento - mais que nunca - estamos próximos da perfeição da criação.
Ora, gatos!
Gatos? Sim, melhor tê-los, sabê-los e, inevitavelmente, amá-los...
(Autor desconhecido)